28/09/2009

NOvo Circulo

Simplesmente há coisas que não percebo e cada vez mais sei que estou num ambiente onde não me reconheço e não gosto de estar. Realmente quem está mal muda-se e eu começo a acreditar nesta máxima. Sinto que mudei muito, talvez de mais e que tudo agora faz um sentido diferente para mim. Pressinto outras leituras, leituras que estão fora das minhas capacidades e que não pensava serem possiveis.
As pessoas já não se amam, pelo menos da mesma maneira; já não se sentem, já não se entusiasmam com uma voz que não se ouve há semanas. É estranho dizê-lo, mas já se esqueceram, e era suposto ser para sempre. Magoam-se, acotovelam-se e passam, não por cima, mas em cima. Estou fora de água, sim mas não sei onde me perdi. e porquê? a resposta e a culpa são minhas, se fosse menos preocupada com os significdos. seria mais fácil, com certeza.
Estou desanimada; com forças mas desanimada. O mundo que construi, onde habitei anos e anos já não me aconchega e reconforta, cansa-me e extenua-me os sentidos, por uma busca que é só minha.
Sei que tenho de partir. Partir para significar algo noutro lado. há tanto para conhecer e tantas pessoas para servir e amar. Tenho pena mas não me arrependo.
Fui feliz e agradeço a Deus por isso, Ele deu-me o que nunca serei capaz de agradecer. Agora é tempo de pegar e partir.
Obrigada a Todos

14/09/2009

Um pouco de cor

Fotografia: Sandra Pita

=D

" Se porventura lhes acontecesse conhecerem homem mais feliz, com uma gargalhada, do que o sobrinho de Scrooge, a única coisa que posso dizer é que gostaria também de o conhecer. Apresentem-mo e cultivarei essa relação.
É justo, imparcial e nobre ajustamento das coisas que faz com que, enquanto a doença e a tristeza são contagiosas, nada haja no mundo de tão irresistivelmente contagioso como o riso e o bom humor. "

Dickens, Charles (1870)
O Natal do Senhor Scrooge e Os Sinos de Ano Novo, Trad: Lucilia Filipe (2002)p.76

11/09/2009

Ser Feliz ( assim ) não tem preço... :)

10/09/2009

O Brincador

Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou porfessor.
Não quero trabalhar de manhã, seja no que for.
Quero brincar de manhã á noite, seja com o que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais para fazer. Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador.
A minha mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida.
E depois acrescenta, a suspirar: “ é assim a vida”.
Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.
A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser um brincador.
Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater àm minha porta.
Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta.
Na minha sepultura, vão escrever: “ Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.


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