OLÁ é o que dizemos quando chegamos.
OLÁ, diz-se quando olhamos pela primeira vez,
(seja ela a primeiríssima ou as restantes infinitas)
OLÁ e um aperto de mão.
OLÁ e um sorriso inquieto.
OLÁ e talvez um ATÉ AMANHÃ, quem sabe;
...é que vamos dizemos no espaço e tempo que existe entre o OLÁ e o ADEUS.
...é definitivamente um espaço mais que vazio,
é uma caixa negra, sem fundo, onde metemos tudo lá dentro.
Tudo o que interessa, não nos diz nada, que gostamos ou não.
É um espaço, interminavelmente incompleto.
Bonito, por vezes, estranho e incómodo noutras,
podemos fazer o que quisermos nele.
Enche-lo ou deixá-lo livre para outros.
Olhar lá para o seu fundo é uma tentativa vã, não existe tal fundo.
...é o mesmo que dizer, COMPLETA-ME.
COMPLETA-ME porque não estou satisfeito
COMPLETA-ME para sermos felizes
COMPLETA-ME e ...
...é um todo, um todo.
ADEUS.
o ADEUS acontece por vezes, sim
o ADEUS fica no fim da linha.
o ADEUS sabe bem onde termina,
onde fica sem ar.
o ADEUS, é um ser triste e solitário,
um ADEUS tem cor cinzenta e cheira a bafio.
o ADEUS é o mais concreto de todos os fins.
ADEUS a ti que te amo
ADEUS a mim que me perdi
ADEUS ao boneco de dormir ( sim, porque temos de crescer! )
ADEUS a um nós que nunca existiu.
ADEUS, sim, ADEUS.
e depois? há mais ?
24/05/2010
05/05/2010
01/05/2010
Que é o Inferno? O Inferno começa quando os actos simples e necessários da vida se tornam abomináveis, é uma experiência que conheceram todas as épocas, os homens que provaram o Inferno que os outros homens criaram sobre a Terra. Torna-se horrível agora caminhar, respirar, ver, pensar.
Howar Fost, in Spartacus
Howar Fost, in Spartacus
Tenho pensado muito em ti sem querer.
Tenho pensado demasiado sem te querer sequer ter.
Sim, tenho tentado responder a mim mesma
o porquê de não me abandonares os dias,
de não te perderes por Saras longínquos de forma a
passares à mínima nulidade;
seres um 0, um nada, vá, talvez um mero átomo, mas longe
por forma a também não me enjoares com a tua insignificante presença.
A náusea do teu cheiro segue-me, deixas um rasto nojento,
um rasto de morte: a flores. É teu.
O nojo de o sentir no inconsciente, que não me larga
que me atormenta como uma comichão num membro inexistente.
De te amar e te mandar embora( todos os dias ) porque sei que não te quero.
Mete-me tanto nojo não compreender o porquê. Porque é que nascestes em mim?
Como fui eu deixar tal coisa? e como não te consigo matar por fim?
Credo... náuseas!
Tenho pensado demasiado sem te querer sequer ter.
Sim, tenho tentado responder a mim mesma
o porquê de não me abandonares os dias,
de não te perderes por Saras longínquos de forma a
passares à mínima nulidade;
seres um 0, um nada, vá, talvez um mero átomo, mas longe
por forma a também não me enjoares com a tua insignificante presença.
A náusea do teu cheiro segue-me, deixas um rasto nojento,
um rasto de morte: a flores. É teu.
O nojo de o sentir no inconsciente, que não me larga
que me atormenta como uma comichão num membro inexistente.
De te amar e te mandar embora( todos os dias ) porque sei que não te quero.
Mete-me tanto nojo não compreender o porquê. Porque é que nascestes em mim?
Como fui eu deixar tal coisa? e como não te consigo matar por fim?
Credo... náuseas!
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