01/05/2010

Tenho pensado muito em ti sem querer.
Tenho pensado demasiado sem te querer sequer ter.
Sim, tenho tentado responder a mim mesma
o porquê de não me abandonares os dias,
de não te perderes por Saras longínquos de forma a
passares à mínima nulidade;
seres um 0, um nada, vá, talvez um mero átomo, mas longe
por forma a também não me enjoares com a tua insignificante presença.
A náusea do teu cheiro segue-me, deixas um rasto nojento,
um rasto de morte: a flores. É teu.
O nojo de o sentir no inconsciente, que não me larga
que me atormenta como uma comichão num membro inexistente.
De te amar e te mandar embora( todos os dias ) porque sei que não te quero.
Mete-me tanto nojo não compreender o porquê. Porque é que nascestes em mim?
Como fui eu deixar tal coisa? e como não te consigo matar por fim?
Credo... náuseas!

Sem comentários: